Tal como as pessoas, os animais também sentem medo. Barulhos altos, mudanças na rotina ou novas experiências podem ser o suficiente para deixá-los assustados e nervosos.
Entender a razão desses medos é o primeiro passo para garantir o bem-estar deles e reforçar a confiança entre tutor e patudo 💕
1. Fogos de artifício
O Fogo de Artifício é um dos medos mais comuns em animais de estimação. O som alto e as vibrações são estímulos imprevisíveis para os animais.
Sinais de medo:
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- Tentar fugir ou esconder-se
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- Tremores
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- Ladrar ou miar excessivamente
Pupilas dilatadas, respiração ofegante
Como ajudar:
- - Fechar as janelas antes do acontecimento se conseguirmos prever
- - Criar um espaço seguro dentro de casa que o seu animal já conheça: abrigado, confortável (com camas e cobertores) e com música ambiente para distração
Em casos muito graves, o veterinário pode indicar suplementos calmantes naturais.
2. Trovoada
Os cães e gatos têm uma audição muito mais sensível do que a humana. Conseguem ouvir sons até quatro vezes mais distantes e sentir frequências que nós não notamos.
Durante uma trovoada, há vários fatores que os afetam ao mesmo tempo:
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- Ruídos intensos e imprevisíveis dos trovões;
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- Vibrações e mudanças de pressão atmosférica que sentem no corpo;
Cheiros diferentes no ar causados pela eletricidade e chuva;
Como ajudar:
- - Fechar as janelas antes do acontecimento se conseguirmos prever
- - Criar um espaço seguro dentro de casa que o seu animal já conheça: abrigado, confortável (com camas e cobertores) e com música ambiente para distração
3. Visitas ao veterinário
Para muitos patudos, o consultório é um local de cheiros fortes, sons estranhos e experiências desconfortáveis.
Como ajudar:
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- Levar o animal ao veterinário apenas para “visitas sociais” (sem procedimentos).
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- Pedir ao veterinário que ofereça snacks ou carinho, criando uma associação positiva.
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- Usar feromonas calmantes antes da visita.
4. Sons domésticos
Muitos animais têm medo dos aspiradores, secadores ou semelhantes. O barulho pode ser demasiado intenso para a audição sensível dos animais.
Como ajudar:
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- Habituar o animal gradualmente, ou seja, ligue o som longe, recompense com snacks e aumente o volume aos poucos.
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- Não deve forçar a aproximação.
5. Pessoas ou animais desconhecidos
O medo de estranhos pode vir da falta de socialização durante a infância ou de experiências negativas.
Como ajudar:
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- Introduzir novas pessoas e animais em ambientes neutros e calmos.
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- Permitir que o animal se aproxime no seu próprio ritmo.
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- Reforçar comportamentos tranquilos com recompensas.
6. Mudanças e ausência dos tutores
A ansiedade de separação é uma das mais desafiantes. Cães (e alguns gatos) podem ficar stressados quando ficam sozinhos.
Sinais: destruição de objetos, vocalizações, fazer necessidades fora do sítio.
Como ajudar:
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- Criar uma rotina consistente.
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- Deixar brinquedos interativos ou roupa com o cheiro do tutor.
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- Treinar períodos curtos de ausência e ir aumentando aos poucos.
7. Objetos incomuns e movimentos bruscos
Guarda-chuvas, chapéus, balões, sacos - tudo o que muda de forma ou faz barulho pode ser assustador.
Como ajudar:
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- Apresentar esses objetos de forma positiva (mostrar, deixar cheirar, dar snack).
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- Evitar expor o animal a estímulos assustadores de forma repentina.
Conclusão
O medo faz parte da natureza dos animais, mas pode ser gerido com empatia, rotina e compreensão.
Os animais percebem a energia e emoções do tutor. Se te mostrares tranquilo, confiante e paciente, eles tendem a sentir-se mais seguros.
Mais do que “corrigir comportamentos”, o segredo é entender o que os causa e ajudá-los a transformar o medo em confiança.









